quarta-feira, 4 de maio de 2011

Blackest Eyes

Enfim estávamos a sós. Ah, não, engano meu... Temos um amiguinho a mais: a faca. Você, assustado como um coelho sendo perseguido pelo caçador, fugia de mim, mas a minha determinação era maior. Encurralado pela própria falta de atenção, o labirinto que eu criei fez o certo. Em cortes precisos, sua pele era aberta e gotas do líquido vermelho tão precioso por você caía.

Era tão boa a sensação, estava me libertando. Eu ria e ria, gargalhadas no ar pairavam junto de seus gritos de horror e dor. Aos poucos, seus sinais vitais caíam e minha respiração ainda era ofegante quando eu me levantei. O cheiro e a aparência, tudo aquilo saciava a minha sede e era extremamente agradável. Prazer era presente, a sensação de missão cumprida.

O que eu fiz não foi muito diferente do que você fez. Eu também destrui seus sonhos, desejos e o seu coração.

Só que eu fiz literalmente; e isso era libertador.

3 comentários:

  1. Legal esse aqui, bem vingativo rs'
    Gosto do seu modo de escrever, é envolvente e viciante. Parabs Kamz <3

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  2. Vc é gótica, Kamlla?

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